quinta-feira, 9 de maio de 2013

FÓRUM: refletindo sobre a mudança


Com o mundo globalizado estamos vivendo a cultura da virtualidade e, como consequência, percebemos a exclusão digital, e a educação como processo de formação não pode ficar alheia a esse processo de mudança.
Os professores se sentem cada vez mais desafiados em sala de aula, já que os alunos trazem o seu conhecimento e até mesmo o domínio de mídias e recursos tecnológicos. É a partir desse contexto que os profissionais da educação devem acompanhar esse processo de mudança.
Para isso, ele deve procurar se aperfeiçoar, incluindo-se em novos conhecimentos tecnológicos para que possam criar novas maneiras de utilizar essas linguagens, repletas de imagens, movimentos e sons em sua sala de aula, pois é notório que somente a aula expositiva não é satisfatória.
Ocorre que, ainda há aqueles que resistem a esse processo e se deixam levar pelo comodismo e nem mesmo procuram participar de discussões sobre as influências das mídias na sociedade e também seus objetivos pedagógicos.
“Estar conectado é uma condição para estar incluído na sociedade da informação e comunicação”. Com isso, temos que valorizar o espaço escolar como meio de acesso a essas novidades, principalmente para aqueles menos favorecidos.
É nesse momento que o professor se sente desafiado a reaprender como lecionar, sendo necessário ele buscar planejar e organizar novas atividades que incluam seu aluno em espaços e meios diferenciados de aprendizagem. A mudança principal deve ser pessoal.
O processo de mudança deve envolver os alunos a trabalharem em equipe, sendo críticos, se apropriando de novas tecnologias para encontrar respostas para problemas do seu cotidiano.
A escola é desafiada a criar propostas inovadoras, com a apropriação das tecnologias da informação e comunicação pelos professores, através de formação continuada, discussão de novos currículos e práticas educacionais. A mudança requer criatividade, ousadia, incentivo, flexibilização e motivação.
A democratização do ensino, o aprendizado de forma colaborativa e a melhoria da prática pedagógica dependem desses fatores.

OBS: Encerro com a apresentação de um vídeo, criado por mim, quando fiz o curso “Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC’s, no NTE, no ano de 2011”. Espero que gostem do meu trabalho, que foi adaptado de um vídeo do Youtube, e tem como tema: "Mídias, Tecnologias Digitais e Educação". Infelizmente o tamanho excedeu o limite e por isso não consegui enviar, mas vocês podem vem através do link do meu blog: http://annebemdavida.blogspot.com.br/2011_12_01_archive.html Espero que vocês consigam ver. Está bem no final da página.
CONTRIBUIÇÕES DE COLEGAS:
Um ponto que chama a atençao nesse contexto é exatamente o que você descreveu no segundo parágrafo da sua abordagem, colega.
O fato de os nossos alunos trazerem para a sala de aula e/ou "para a escola questões que dizem respeito DIRETAMENTE ao mundo interconectado por meio das tecnologias e das mídias, fazendo com que os professores se sintam desafiados", como bem informado no conteúdo da Etapa-2.
No entanto, sabemos que o  MAIOR DESAFIO não é encontrar meios novos de ensinar e aprender, mas sim, "caminhar para um ensino e educação de qualidade". Precisamos de mudanças qualitativas.
aria Cecilia Martins, em seu texto, afirma que "os desafio contemporâneos requerem um repensar na educação, diversidicando os recursos utilizados,oferecendo novas alternativas para os indivíduos interagirem e se expressarem".
Novaes (apud MARTINS 2002) ressalta que "vem ocorrendo um desperdício das possibilidades humanas, muitdas delas senndo desconsideradas, bloqueadas ou inibidas por falta de orientação, de estímulo e de um ammbiente favorável e encorajador à atuação e ao desenvolvimento pessoal".

Precisamos sair da teoria e ter corajem para ir para a prática.
Concordo Helen, quando você fala sobre desafiar as escolas na adequação às novas tecnologias de informação que hoje permeiam a sociedade de forma global.
O trabalho é realmente desafiador visto que existes inúmeras frentes de escolhas como está explicito no texto de José Moran "Tecnologias de comunicação e interação" onde ele expressa com bastante lucidez  diversos confrontos pessoais intelectuais e psicológicos sobre o que é mais interessante fazer, diante de tantos recursos disponibilizados através da internet, por exemplo. Também deixa claro que uma inovação se não for bem planejada pode não surtir o efeito desejado principalmente no que diz respeito a aprendizagem com o uso das diversas tecnologias.
Boa Tarde Anne!
Você foi muito feliz em sua colocação, quando disse que: " O processo de mudança deve envolver os alunos a trabalharem em equipe, sendo críticos, se apropriando de novas tecnologias para encontrar respostas para problemas do seu cotidiano". Concordo, pois quando o professor for capaz de perceber esta mudança, ele se aliará aos alunos facilitando este entendimento e os axiliará a encontrar tais respostas de forma crítica e responsável.
Concordo inteiramente com você Anne, quando diz que a mudança mais importante deve ser pessoal. A verdadeira mudança precisa começar de fato dentro de cada um, para que posteriormente se possa modificar o que está ao redor, ao alcance, mas que muitas vezes não se sabe fazer ou falta coragem para isso. E a escola tem papel fundamental nesse contexto, desde que haja profissionais preparados e engajados em transformar a antiga e ultrapassada prática pedagógica em outra mais inovadora e cheia de desafios. Capaz de despertar no aluno o gosto por aprender de forma crítica, buscando sempre as melhores ideias e soluções para os problemas que se apresentam no dia a dia cotidiano e de sala de aula.




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